domingo, fevereiro 26

Nunca há perigo

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No princípio da semana rebentou a notícia de que um polícia de origem marroquina, membro da segurança de Wilders, e da mesma unidade que cuida da segurança da Família Real holandesa, tinha sido detido por comunicar informações confidenciais a uma organização criminosa.
Dois dias depois, surpresa: o suspeito tinha sido libertado e as informações não tinham sido dadas a uma organização criminosa, mas a duas mulheres que ele queria impressionar. Um irmão do agente já tempos antes tinha sido demitido pelas mesmas razões.
A pouco mais de duas semanas das eleições legislativas, Wilders, que há doze anos tem, dia e noite, segurança permanente, cancelou todos os comícios e aparições públicas, confessa-se muito preocupado com a situação, pois as suas  moradas secretas, safe houses,  hábitos, e o mais da sua vida pessoal é agora conhecido.
O governo promete investigar, mas garante que não há perigo.
Com alguma razão muitos recordam as promessas feitas depois da morte de Pim Fortuyn em 2002 e de Theo van Gogh em 2004, os dois únicos assassinatos políticos na Holanda desde 1672.